Em 2023, o Governo do Estado tornou a transformação digital uma das pautas prioritárias em suas ações, e tem sido um momento de grande importância para a tecnologia piauiense.
Um dos grandes feitos para o fortalecimento da tecnologia no estado, foi a extinção da Agência de Tecnologia da Informação do Piauí (ATI-PI) e criação de um novo órgão, a Empresa de Tecnologia da Informação do Piauí – Etipi. Passando de Autarquia para Empresa Pública, o a organização nasce com vistas para uma nova gestão na área, dinamizando o trabalho, minimizando as burocracias, dinamizando contratações, e agilizando os processos administrativos.
Essa mudança traz consigo também equipes compostas por servidores da área de TI que vinham há anos sendo alocados para outros órgãos públicos e finalmente estão na casa da tecnologia piauiense. Trata-se de empregados públicos da Empresa de Gestão de Recursos do Estado do Piauí (Emgerpi) remanescentes da antiga Empresa de Processamento de Dados do Estado do Piauí (Prodepi).
O atual gerente de banco de dados da Etipi, Melquisedeque de Brito, foi um desses empregados que integraram o corpo de funcionários da Etipi. Ele explica que o sentimento agora é de pertencimento, pois agora faz parte de uma equipe que atua pela inovação em conjunto com os demais times da empresa.
“Agora é um sentimento de pertencimento, porque na verdade eu estava lotado em outro órgão, onde a gente não se sentia dessa forma. Com a Etipi, a gente já tem esse sentimento por atuar na casa da tecnologia e trabalhar diretamente na área. Hoje estou no de banco de dados, que foi a área em que passei no concurso da antiga Prodepi”, explicou o gerente de banco de dados da Etipi.
Ainda em sua fala, Melquisedeque relembra como foi o processo de transição para a Etipi. “O nosso concurso na época foi uma demanda para Prodepi, depois foram criadas a ATI e a Emgerpi, só que a ATI por ser agência não poderia nos incorporar porque nós somos empregados públicos. Então ficamos lotados na Emgerpi e a partir da criação da Etipi, nós fomos introduzidos na Etipi. Finalmente esse grupo de trabalhadores da tecnologia se encontra num espaço ideal para a nossa profissão”, disse o trabalhador.
Novo formato de trabalho
Além das mudanças nas contratações do quadro de pessoal, outras transformações deram agilidade na forma de trabalho da Etipi. Durante este ano, a empresa trilhou novos caminhos e inspirou uma cultura digital, tanto nos órgãos como nos cidadãos.
O presidente da Comissão Permanente de Licitações da Etipi, Edilson Sepúlveda, explica que isso foi possível devido a mudança de ATI para Etipi, saindo de autarquia para empresa pública. Segundo ele, a transformação trouxe a agilidade necessária para que a tecnologia chegue à população de maneira mais rápida, desburocratizando os processos.
“A antiga ATI era autarquia regida pela Lei Nº 8.666 e passamos pela transformação para nos tornarmos Etipi. Houve um dinamismo em relação ao antigo órgão, principalmente na possibilidade de credenciamento de conectividade, de nuvens, entre outros. Então essa evolução traz benefícios e rapidez para fornecer o serviço ao cidadão. Hoje a Etipi encontra-se com visão de futuro e caminhando para se tornar uma das maiores empresas de tecnologia do Brasil”, afirmou Edilson Sepúlveda.
